O leitor e a litertura
Construir castelos de saberes, ser absorto nas letras,
Navegar nas águas do interpretar, se perder nos enunciados.
Ser cumplice do entretecer de uma leitura, ser algemado pela escrita,
Não. Não. De forma alguma. Não me tires deste universo!
Não separes de mim o contemplar do horizonte da escrita.
Sei que com todos os contornos do processo capital,
As linhas sedentas de leituras, às vezes ofuscam-se, contudo,
Minha sede, meu paladar, meu diáfano à luz do saber se mostra mais intenso.
Não. Não. De forma alguma. Não me tires deste universo!
Não separes de mim o contemplar do horizonte da escrita.
Tu me questionas o que leio. Não sabes o que leio?
Não te prendas a pobreza da dúvida, o medíocre questionar,
Adentres ao profundo conhecer. Logre espaços e desdobre-se nas linhas, mas:
Não. Não. De forma alguma. Não me tires deste universo!
Não separes de mim o contemplar do horizonte da escrita.
(Carlos)
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